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[página da edição: 1 = título] [página da edição: 2 = página em branco:] [página da edição: 1 = índice] I. Introdução Sobre muitos países industrializados do Ocidente paira a ameaça de desestruturação de suas bases sócio-econômicas. Num verdadeiro círculo vicioso, potencializam-se, reciprocamente debilidades estruturais, desemprego em massa, excesso de gastos sociais e déficit público. Com isso, enterram-se definitivamente os sonhos de décadas passadas, quando tudo parecia realizável. Para escapar dessa espiral descendente, tornam-se necessárias reformas profundas na política social e salarial, o que inclui também a política de emprego. Precisamos superar a atual fase de desorientação civil, onde coexistem a falta de liderança política e as providências de caráter apenas imediatista para enfrentar a crise. A meta deve ser um novo consenso básico sobre o equilíbrio entre a responsabilidade consigo próprio e o dever de solidariedade.
Isso significa, em uma visão ideal, que:
Essas orientações gerais precisam levar a conseqüências concretas de ação subsidiária em todas as áreas da política: Uma política social subsidiária deve
Uma política subsidiária no mercado de trabalho deve
[página da edição: 5] do um fator cronológico de redução progressiva, assegurem as condições financeiras de mobilidade, mantendo, no entanto, a distância devida em relação aos níveis salariais. Uma política salarial subsidiária deve
Foram esses os critérios adotados pela Prognos AG, Basiléia, para verificar e avaliar os resultados de um levantamento internacional realizado em onze países, em 1997 [an.1: O levantamento abrange os seguintes países: Alemanha, Áustria, Dinamarca, EUA, Grã-Bretanha, Japão, Nova Zelândia, Países Baixos, Portugal, Suécia e Suiça.]. Os resultados desse estudo serviram de base para a distribuição dos DM 300.000 do prêmio Carl-Bertelsmann de 1997. O objetivo da Fundação Bertelsmann consiste em distinguir, com a outorga desse prêmio, iniciativas internacionais bem sucedidas de reforma que possam servir de modelo e que se baseiem numa retomada do princípio de subsidiaridade, de modo que possam estabelecer as condições necessárias a um equilíbrio duradouro e consistente entre a responsabilidade individual e coletiva. O trabalho apresenta, a seguir, de modo sucinto, os resultados desse estudo internacional sobre política social, salarial e de mercado de trabalho, tirando depois algumas conclusões especificamente para a Alemanha [an.2: O autor agradece aos responsáveis pelo projeto da Prognos AG, Rita Bauer, Hans J. Barth e Oliver Lang, cujos trabalhos foram aqui resumidos. Os dados estatísticos completos sobre cada um dos países podem ser encontrados em S. Empter / A. Esche (org.): Eigenverantwortung und Solidarität - Neue Wege der Sozial- und Tarifpolitik, publicação da editora Bertelsmann Stiftung, Gütersloh. ]. © Friedrich Ebert Stiftung | technical support | net edition fes-library | August 1999 |